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República Democrática de

São Tomé e Príncipe

Capital: São Tomé

Moeda: Dobra

Idioma oficial: Português

São Tomé e Princípe

As ilhas que formaram o arquipélago de São Tomé e Príncipe estavam desertas quando os portugueses aportaram nelas no século XV. O povoamento realizado com o concurso do colonizador a partir do final daquele século resultou na constituição de uma população com grande diversidade étnica e, consequentemente, linguística. O encontro entre os diferentes povos e a necessidade de comunicação entre sujeitos que dominavam códigos linguísticos distintos propiciou o surgimento de línguas crioulas. Permaneceram até hoje três línguas principais: o Santome, o Angolar e o Lung’ie. Para alguns autores, elas seriam fruto de um único crioulo de base lexical portuguesa que se ramificou.

 

Como ocorreu em outros países que conquistaram a independência de Portugal na década de 70, o país também adotou o português como língua oficial após o fim das lutas pela independência. Atualmente, o português é a língua do ensino, da administração pública, da imprensa e das relações internacionais, mas no dia-a-dia a população convive com os diferentes crioulos que estão presentes em regiões específicas do arquipélago. De acordo com linguistas, as ilhas vivem hoje uma situação de multilinguismo, ou seja, a maioria da população sabe falar duas ou mais línguas.

 

Segundo o linguista Tjerk Hagemeijer, da Universidade de Lisboa, o português é a língua mais falada e nota-se uma tendência de intensificação do seu uso, em detrimento dos crioulos. Com a libertação, o crescimento da mobilidade social, o aumento da emigração, a generalização do ensino e do acesso aos meios de comunicação na língua oficial favoreceram a difusão do português em detrimento dos crioulos locais. Além disso, é possível notar a ausência de uma política de valorização das línguas locais, que ficaram relegadas à informalidade e à oralidade.

 

Esta conjunção de fatores fez com que São Tomé e Príncipe se tornasse um dos países onde o português alcançou maior difusão: estima-se que cerca de 95% da população do arquipélago fale português, o que o deixa atrás somente do Brasil, onde a incidência do português é praticamente de 100%. 

         Gomes, Chiara Araujo. Relatório OPLOP 03 - Abril: A língua portuguesa nos países da CPLP (Parte I) – Fragmento.

Feira do Livro 2016

Colégio Miguel de Cervantes

Autoria:

Alunos de 8º ano

Orientadores: 

Amália Freire (Música), Ana Maria Premero (Música), Fábio Martins (Arte), Ivo Bonfiglioli (Música), Joan Miró (Ciências), Leila Pereira (Produção de Texto), Marco Augusto (Geografia), Pedro Sales (História), Roberta Fernandes (Produção de Texto),  Simone Deffente (Português)

Desenvolvimento:

Fernanda Baruel

Depto. Tecnologia Educacional

(com Wix.com)

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