VOO
EM
PORTUGUÊS
Moçambique


República de Moçambique
Capital: Maputo
Moeda: Metical
Idioma oficial: Português
A Língua Portuguesa em Moçambique chegou por meio da colonização ocorrida no século XV. A sua implementação encontrou uma resistência profunda por parte dos nativos devido a existência de uma diversidade linguística enorme em diferentes etnias, em diferentes regiões espalhadas pelo extenso país (801.590 km²). As línguas faladas nesse período eram ágrafas, sem escrita e a oralidade tinha maior prestígio no seio da população.
Em Moçambique, falam-se kiswahili, kimwani, shimakonde, ciyao, emakhuwa, ekoti, elomwé, echuwabo, cinyanja, cisenga, cinyungwé, cisena, cishona, xitswa, xironga, xichangana, gitonga, cicopi, xiswati, xizulu. A maioria destas línguas são internacionais, quer dizer, são faladas também em países vizinhos de Moçambique.
Para expandir a Língua Portuguesa, o sistema colonial proibia através de leis e decretos o uso das Línguas Bantu, as línguas nativas, consideradas preconceituosamente como dialetos e também conhecidas como landim, língua dos pretos ou língua do cão, em instituições públicas, incluindo na escola. A igreja católica contribuiu fortemente na implementação dessa política através da catequese. A expansão da Língua Portuguesa começa a ter contornos inesperados pelo Governo Português - o surgimento de uma variedade do Português de Moçambique que se difere do Português Europeu. Porém, a escola moçambicana baseia-se no português de Portugal (norma-padrão europeia) para ensinar e avaliar seus alunos, o que faz com que os alunos não progridam academicamente.
Antes da independência, líderes políticos engajados na luta pela independência adotaram o português como língua de comunicação entre os militares da Frente de Libertação de Moçambique. O objetivo foi de evitar conflitos étnicos, usando assim a língua como arma que serviria para lutar contra o inimigo, identificado como o colonialismo, o sistema colonial e não contra o povo português.